Na véspera de Corpus Christi, 2 de junho, o Bispo Dom José Carlos Chacorowski ordenou o Diácono Marcelo José de Carvalho, de 40 anos, o novo sacerdote da Diocese de Caraguatatuba durante a Missa dos Santos Óleos, na Catedral Divino Espírito Santo. Agora o Clero é formado por 31 padres ao todo.
Natural de São José dos Campos, Marcelo só descobriu sua vocação aos 30 anos. Formado em Administração, ele decidiu abandonar a carreira para ingressar no Seminário São José de Anchieta, em 02 de fevereiro de 2012, depois que teve um verdadeiro encontro com Deus durante um retiro promovido pela Renovação Carismática Católica (RCC).
“Desde criança senti uma inquietação no coração para se padre, mas fui vivendo minha vida. Conheci a RCC, sempre servindo a Igreja. Até que tive uma experiência profunda com Deus” lembra o novo sacerdote.
Em 2011, o Padre fez sua primeira experiência vocacional. Já em 2012, fez o propedêutico – quando o seminarista passa por um processo de adaptação – na Catedral Divino Espírito Santo. Depois fez a graduação de Filosofia entre 2013 e 2015. Em 2016, cursou Teologia (quatro anos).
Em seguida, Marcelo foi chamado para o serviço vocacional da Diocese por dois anos. Em 2019, atuou na Paróquia São Sebastião. Já em 2020, foi designado pelo Bispo a aguardar a ordenação na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Ilhabela. A ordenação diaconal dele aconteceu em 25 de setembro do mesmo ano na Catedral.
“Meu sonho sempre foi fazer a vontade de Deus. Aí percebi que sendo padre realizaria plenamente a vontade de Deus”, diz emocionado.
De acordo com o Pe. Marcelo, a ordenação sacerdotal dele foi uma data muito especial, porque foi véspera de Corpus Christi, pela questão da unidade dos padres, e a benção dos óleos novos, que ocorreu na mesma celebração. “Foi um momento emocionante onde pude entregar minha vida total para o outro, ou seja, uma doação divina. A ordenação me completou. Deus me deu essa graça”, enfatiza.
Segundo o novo sacerdote é um desafio enorme ser padre na atualidade, especialmente em um momento que o mundo atravessa uma pandemia. “Está sendo e sempre será desafiador, ainda mais porque fui ordenado em meio a uma pandemia e também no pós-pandemia, mas estou muito feliz. É uma imensa alegria”, acrescenta.