Dom José Carlos completa 8 anos a frente da Diocese de Caraguatatuba nesta terça

O Bispo Diocesano, Dom José Carlos Chacorowski, celebra mais um aniversário de posse, nesta terça-feira (17), e está cheio de motivos para celebrar.  Dos seus 10 anos de ordenação episcopal, oito ele permanece a frente da Diocese de Caraguatatuba.

A data especial terá uma Missa festiva que será realizada nesta quinta-feira (19), na Catedral Divino Espírito Santo. “Nesses oito anos à frente da nossa Diocese que completou 22 anos em 2021, conseguimos alcançar muitas conquistas. Entre elas, a elevação da Paróquia Santo Antônio em Santuário, a criação de quatro novas paróquias e outros projetos que chegam aos poucos como o lançamento de nosso novo site www.dicaragua.org.br e do aplicativo da Diocese”, comemora o Bispo.

Missionário da Congregação da Missão (CM), Dom José Carlos foi nomeado bispo da Diocese de Caraguatatuba e tomou posse em 17 de agosto de 2013. Antes de se tornar Bispo, ele já foi “Padre Zé da estrada” ou ainda padre caminhoneiro, missionário na África, na Amazônia, e teve a honra de ser ordenado sacerdote pelo Santo Padre o Papa João Paulo II, no Rio de Janeiro, em 02 de julho de 1980.

Em seu oitavo aniversário de posse, Dom José Carlos relembra toda sua trajetória. Confira um pouco sobre sua história na entrevista:

Como começou seu episcopado?

Fui nomeado bispo auxiliar de São Luis do Maranhão pelo Papa Bento XVI, em 22 de dezembro de 2010. Já minha ordenação foi no dia 19 de fevereiro de 2011, na Paróquia Santo Antônio de Orleans, em Curitiba.

Como o senhor recebeu essa notícia?

A notícia me assustou um pouco, porque seria uma mudança radical de vida. Diferente da vida missionária, a vida de bispo que é mais individual, eu não teria mais a convivência fraterna na Congregação dos Padres Vicentinos (padres lazaristas).

O Bispo girou por oito anos nas estradas brasileiras, celebrando missas para caminhoneiros e nesse período ficou conhecido como “Padre Zé da estrada”. Como foi essa experiência?

Era um trabalho cansativo, mas muito satisfatório. Porém a Pastoral só vivia com os subsídios dos restaurantes e dos postos que nos doavam comida e combustível respectivamente e com a generosidade dos próprios caminhoneiros. E ainda acontece isso até hoje com os três padres que atendem os caminhoneiros.

Já cheguei a celebrar quatro missas por dia em diferentes postos”, destaca. Dessa maneira, ele se tornou o segundo padre caminhoneiro do país.

O senhor também já foi pároco?

Atuei como pároco da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Perdões, em Guaraqueçaba, Diocese de Paranaguá. Fui ordenado padre para servir a Igreja. Então, recebi um convite do provincial para ser pároco e aceitei. Entre 2005 e 2009, realizei mais um sonho. A Paróquia era bem pobre, sobrevivia do dízimo, que alcançava R$700 mensalmente. Mesmo diante das limitações, terminei uma obra da reforma do telhado da antiga Igreja Matriz e conquistei a comunidade em pouco tempo.

Quer saber mais sobre a vida de Dom José Carlos? Acesse a matéria sobre a história completa dele neste link!

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