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Missa celebra 20 anos do restauro da Igreja Matriz de São Sebastião

O Padre Alessandro Henrique Coelho, atual pároco da Matriz de São Sebastião, celebrou na quarta-feira, 30 de junho, uma Missa comemorativa dos 20 anos de restauro da Igreja, que é uma das mais antigas do Litoral Norte de São Paulo.   

A celebração contou com as presenças de autoridades de São Sebastião, da comunidade e de Padres da Diocese de Caraguatatuba. Antes da Santa Missa, houve um ato de descerramento da placa em comemoração as duas décadas do restauro.

Ao som do hino de São Sebastião, o Padre declarou aberta a exposição com os melhores momentos do Restauro. Também participaram os Padres Douglas Franco, Wilhem e Elmiran, ex-pároco.

A Comissão do Restauro (2001) foi formada pelos arquitetos Fernanda Palumbo e José Ivanildo da Silva, pelo engenheiro Ary Pirani, pelo financeiro José Cavalheiro Neto e por Nelson Teixeira da Silva (em memória).

Patrimônio histórico do povo caiçara, a Igreja Matriz tinha problemas estruturais no final da década de 90 e precisou ser interditada. Diante disso, a Igreja, Prefeitura, Petrobras e Volkswagen (patrocinadores por meio da Lei Rouanet), se uniram em 2001 em prol da restauração do prédio histórico, que foi construído entre 1603 e 1609.

De acordo com informações do portal de Turismo da cidade, ainda no século XVII, a Igreja foi construída com pedra, cal de conchas e óleo de baleia, em estilo jesuítico com composições renascentistas, moderadas e regulares, imbuídas do espírito severo da Contrarreforma. O frontão reto, triangular, mostra a transição entre o Renascimento e o Barroco, e a capela-mor – mais estreita – é o modelo mais comum no Brasil colonial.

“A primeira grande reforma ocorreu em 1819, custeada com recursos locais. Há registro de intervenções também na segunda metade do século XIX. No século XX, mais intervenções ocorreram quando foi substituído o altar-mor e a madeira por alvenaria. A matriz ganhou vitrais em 1950 e três anos depois os altares laterais foram trocados por altares de marmorite e gesso. As modificações continuaram até 1992 quando foram demolidos os altares de cedro”, diz o site.

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