Catedral Diocesana realiza 31ª edição da Festa do Divino Espírito Santo após dois anos de pandemia

A 31ª Festa Social do Divino Espírito Santo acontece entre 29 de abril e 29 maio na Catedral Diocesana. Neste ano, as festividades foram comemoradas presencialmente e com uma programação para lá de especial, com direito a um show de prêmios entres outros eventos. O tema desta edição foi “O SOPRO DO DIVINO: A ESPERANÇA SE RENOVA”.

“São 31 anos de tradição que retomamos com grande entusiasmo após dois anos de pandemia”, afirma o Cura da Catedral, Padre Vladimir Ferreira. “É uma das festas mais tradicionais da região”, acrescenta.

A Coroa do Divino (celebração de sete dias), acontecerá entre 30 de maio e 5 de junho – Dia de Pentecostes. “Venha celebrar conosco os sete dons do Divino e festejar essa festa bonita e conhecida”, convida o sacerdote.

31 anos de comemoração

Com essa força, a Festa do Divino deste ano comemora seus 31 anos oficias de realização. Uma das festas mais tradicionais da cidade está pronta para celebrar a Renovação da Vida, após dois anos de pandemia. Sete equipes, coordenadas pelo casal Jaqueline e Marco (ENS), estão à frente da coordenação da festa social que foi realizada até o dia 29, para então celebrar ao lado de toda a comunidade paroquial e diocesana a Novena do Divino, de 30 de maio a 5 de junho, dia de Pentecostes, e toda solenidade cultural e religiosa, com a presença do Casal Império, Roberto e Iolanda.

Neste dia, as comemorações começam com o tradicional Desfile da Cavalaria saindo às 10h da Praça da Cultura – Avenida da Praia, no Centro, em direção à Catedral (concentração a partir das 8h). O público também poderá acompanhar a cavalgada em passeio ciclístico. Já na Catedral,  acontece a partilha de alimentos com o tradicional afogado ao som de músicas e apresentações de grupos folclóricos de Caraguatatuba. Fiquem atentos à programação. Sem a sua presença, a festa não terá o mesmo brilho.

Chegou o grande momento e aqui estamos com mais uma Festa do Divino Espírito Santo, na Catedral. Nesses dois últimos anos de pandemia, fomos impedidos de celebrar presencialmente, essa linda e tradicional festa. Os festeiros anteriores mantiveram a tradição a todo custo através de ideias criativas e de grande valor. Agora retomamos com toda animação de antes. Desde já quero agradecer aos festeiros, membros de pastorais, movimentos e comunidades, patrocinadores, colaboradores e a todos os fiéis POR abraçarem conosco o retorno da Festa. Nossa festa social está muito animada. Obrigado aos que adquiriram suas cartelas ou de alguma forma colaboraram com sua realização e celebrar em grande estilo essa retomada. Que o Divino Padroeiro ilumine nossos dias de recreação e interação. Gratidão”, agradece o Padre Vladimir Ferreira.

Curiosidades sobre a Festa

A comemoração da festa do Divino, que é o padroeiro da Diocese, é realizada tradicionalmente no domingo de Pentecostes. A primeira aconteceu em 1992. São 31 anos de história que reúnem sonho, muito trabalho, dedicação e adoração ao Espírito Santo.

A festa litúrgica, sempre tingida da cor vermelha, expressa a devoção ao Divino através das orações e cantorias, entrelaçando a cultura e a religiosidade popular. A partilha dos alimentos e a reunião de pessoas ao redor da mesa e do altar, fez com que cada um, dos trinta anos seguintes, fosse de congraçamento e alegria, de muito trabalho, de tensões e muitas histórias.

Uma das primeiras festeiras, a funcionária da Curia Diocesana, Selma Neder, relembra que tudo começou em 1988, com a chegada dos padres redentoristas para uma ação missionária e pastoral na cidade. À época a comunidade se organizou e foi em busca de um local onde pudesse ser erigida uma igreja, no bairro do Indaiá.

De acordo com o Padre Vladimir foi só depois de encontrar o espaço e em meio a tantas sugestões, que a comunidade reunida escolheu o Divino Espírito Santo como padroeiro. “Era o ‘Padroeiro dos padroeiros’. Com o esforço de muitos, em 1992 aconteceu a primeira festa do Divino”, conta.

Na primeira festa do Divino algumas pessoas foram protagonistas. Entre elas, estava o casal Luiz e Angélica que nunca mais deixaram de celebrar a data. “Ficamos felizes em poder acompanhar a história desde o seu início, desde a primeira festa. Termos podido ajudar e participar de tantos momentos, das procissões e a decorar o altar e andor por tantos anos. Agradeço ao Divino Espírito Santo”, comemoram.

Nesses trinta anos, assim como o festeiro Edson Aldighieri centenas de pessoas deram seu suor e seu tempo por amor e por devoção. Começando pelo Pe. Miguel Rosseto que um dia sonhou com esse projeto de evangelização. Passaram ainda Pe. Nino Carta, Pe. Elmiran dos Santos, Pe. Antônio Messias, Pe. Dislau Sciukot, Pe. Alessandro Henrique Coelho, Pe. André Ouriques até chegar ao Pe. Vladimir Coelho.

 

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