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“Eu venci a Covid-19”, campanha celebra recuperação de infectados pelo novo coronavírus

Uma homenagem da Diocese de Caraguatatuba a todos os brasileiros que superaram a COVID-19. 

Muitas vítimas da pandemia superaram a doença ao longo do último ano. Por isso, queremos celebrar a vida daquelas que lutaram, resistiram e estão aqui para compartilhar experiências com a gente. 

As cinco histórias de superação a seguir nos revelam que mesmo diante da dor, da angústia e do sofrimento, a fé pode se tornar inabalável.  Todos foram acometidos pelo coronavírus em 2020. Em comum, não desistiram de sonhar e tiveram uma experiência com Deus no enfrentamento a doença. 

Casal – João Avelino dos Santos e Tereza Alves Monteiro dos Santos

O aposentado João Avelino dos Santos, de 74 anos, foi infectado pelo coronavírus em agosto do ano passado. Alguns dias depois a esposa dele, a dona Tereza Alves Monteiro dos Santos, de 70 anos, também foi acometida pela doença. Os dois receberam apoio da família e a comunidade da Catedral Divino Espírito Santo onde ele atua como ministro da Eucaristia se mobilizou para rezar pela recuperação do casal. 

A filha dos dois, Sueli Aparecida dos Santos Lobo, coordenadora do ministério de música da Catedral, conta que 50% do pulmão do aposentado foi acometido. Já a mãe dela foi um caso assintomático. “Essa doença existe, não é brincadeira. Não tratem com descaso. Tenham cautela. Cuide de você e do outro”, diz Sueli. 

No dia de voltar para a casa, seu João foi aplaudido pelos enfermeiros da Santa Casa de Misericórdia enquanto carregava uma imagem de Nossa Senhora.  “Tinha uma imagem de Jesus na cruz no quarto. Pedi a Ele que me desse ar, como Ele pediu água à Maria. No terceiro dia, eu estava curado”, lembra o ministro, que agora comemora a vitória sobre a doença, porque também já está imunizado contra ela. 

João Paulo de Souza, 42 anos – Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Ilhabela

Para João Paulo de Souza, de 42 anos, o mês de novembro do ano passado se tornou um pesadelo. Vítima da Covid-19, ele ficou hospitalizado por 19 dias, oito deles intubado. Nesse momento, o apoio da comunidade da Paróquia Nossa Senhora Aparecida junto de sua família foi fundamental. “Durante todo período vivenciei uma experiência do amor misericordioso de Deus em minha vida. No leito hospitalar sentia uma força e energia que emanava das orações de familiares, amigos e até pessoas desconhecidas que, através de amigos em comum ou num ato de misericórdia fortaleceram essa corrente de oração a ponto de ultrapassar barreias religiosas e manifestar o poder do amor de Deus: em mim, nos médicos e toda equipe e em todos envolvidos no caso”. 

Ketty Laine Teobaldo, 44 anos – Paróquia Santa Terezinha, de Caraguatatuba 

A cabeleireira Ketty Laine, de 44 anos, também enfrentou os piores dias da vida dela depois de ser infectada pela doença no final de dezembro de 2020. “Creio eu com toda minha fé que foi Deus que me salvou. Eu pedia muito para Ele não me levar, porque preciso cuidar da minha filha”, conta emocionada. 

Ketty teve uma parada cardíaca durante o tratamento. “Chegou um momento que pediram para meus familiares rezarem, porque a parte deles já tinha sido feita”. Intubada por 11 dias, ela diz que a vida dela ficou por um fio. “Deus fez um milagre”, resumiu. 

Saula Martins dos Santos, 80 anos – Catedral Divino Espírito Santo 

Outra diocesana que pode contar com orgulho sua história de superação depois de enfrentar dias difíceis é a dona Saula Martins, de 80 anos. “Por 15 dias precisei de oxigênio recebi todos os dias duas injeções de trombose na barriga e mais uma de glicose devido minha diabetes. Foram dias de luta de muita angústia. Tive muito medo de não voltar mais ao convívio familiar. Mas recebi total apoio da minha família e dos meus amigos, além da minha comunidade Divino Espírito Santo. Me apeguei ao Anjo da guarda Rafael e pedi a cura todos os dias”, celebra. 

Rene Garavatti – Paróquia São Sebastião, de São Sebastião (na segunda)

Quem também tem motivos de sobra para comemorar é o senhor Rene Garavatti, de 70 anos, que atua no ministério de música há 19 anos na Paróquia São Sebastião.  Desenganado pelo médico no terceiro dia de complicações por causa da doença, o aposentado ficou oito dias intubado na UTI com 60% do pulmão afetado. “Fiquei com medo de não voltar mais. Ainda nem tinha me despedido de minha família. Mas coloquei nas mãos de Deus que é o grande médico. Ele atendeu aos pedidos de orações de todos que rezaram por mim nesse período. A oração deles fez com que Deus olhasse para mim e me recuperasse”, conta. 

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